quinta-feira, 8 de setembro de 2011

4° dia - viagem Atacama - 08/09//2011 - Santiago del Estero/Rio Hondo

Saímos de Corrientes depois de tomar o café da manhã, muito simples por sinal, não tinha nem uma frutinha, só prato com presunto e queijo e uns pães para acompanhar. O hotel impressionou bem pelo estilo de pousada bem arrumada mas decepcionou com o restaurante e com o café da manhã. O bom é que tinha estacionamento fechado para as motos. Saindo de Corrientes, pegamos a linda e imponente ponte General Belgano que cruza o Rio Paraná e já caímos na Ruta 16 no sentido de Resistencia. Neste trecho, muito comentado pelos viajantes sobre os policiais que sempre param as motos, não tivemos incômodo nenhum, aliás, todos os policiais a quem pedimos informações nos trataram muito bem. Em Termas de Rio Hondo, um policial pegou sua moto e foi nos acompanhar até o hotel pois haviam algumas ruas em obras e ele achou melhor acompanhar. Passamos por Presidencia Saenz Peña e seguimos até Avia Teray onde pegamos a RN89 para Santiago del Estero. Já na Ruta 16 notamos que alguns postos já não tinham gasolina. Todos os postos tem muita fila para abastecer e muitas pessoas saem com galões de gasolina. A explicação é que os postos são abastecidos uma única vez no inicio da semana e do meio para o final de semana o combustível começa a acabar. Conseguimos abastecer em Avia Aray e seguimos até Quimili já para abastecer, só que não havia gasolina nos dois únicos postos do vilarejo. O próximo ponto para abastecer seria só em Suncho Corral, se houvesse gasolina, isto a 100 km mais adiante. Pelos meus cáculos eu tinha 120 km ainda de autonomia e o Mauro pelo menos uns 180 mais. Comemos um sanduíche rápido em uma lanchonete de beira de estrada, rezando para que não fizesse mal, o lugar era muito ruim mas não queríamos ficar procurando, já estávamos preocupados com a falta da gasolina. Fomos para Sancho com a mão bem leve tentando economizar ao máximo para não ter que parar na estrada. Cheguei só com o vapor da gasolina no tanque e por sorte havia um único posto e com combustível. Valeu para dar um pouco mais de emoção à viagem e para ter algo para contar. Não enchi o galão reserva que poderia ter ajudado em uma situação destas. Dai para frente, já abastecidos, seguimos para Santiago del Estero, na região onde havia tido um terremoto no Domingo anterior, nada houve de danos. Saindo de Santiago del Estero, para chegar à RN34, pegamos uma estrada esquisita que nunca havia visto igual. Era uma estrada de meia pista, isso mesmo, meia pista, para os dois sentidos, ladeada com acostamento de cascalho dos dois lados. Quando os veículos se encontravam em sentido contrário, cada um saia pelo acostamento para poderem se cruzar, menos os caminhões que não saiam e jogavam motos e carros para o acostamento, foi muito curioso andar ai e muito perigoso, sorte que estávamos com motos que aguentaram bem os desníveis da pista. Outra coisa que notamos é que todos os serviços de apoio aos motoristas são muito precários, desde postos, banheiros, lanchonetes e restaurantes. Moças e senhoras, não bebam muito antes de viajar nesta região pois não vão conseguir usar os banheiros. Já chegando no Hotel Habana, o Carlos, proprietário do Hotel veio nos receber e comentou que está preparando uma viagem de moto, para o Rio de Janeiro, com um grupo de 10 a 12 motos para Outubro próximo. Acabei ajudando-o a revisar algumas partes do roteiro e ele me deu informações sobre os próximos pontos do nosso roteiro. Bem, quarto dia seguindo em cima da moto, o cansaço acumulado já se faz sentir, melhor dormir bem esta noite e descansar para um roteiro mais curto amanhã (ou já é hoje?).
Desculpem as fotos,  não deu para tirar muitas hoje, foi meio corrido. Lembrando, não consegui ver nenhuma placa “Bienvenidos a Argentina” ou algo assim.

Hotel La Rozada Suites em Corrientes, o restaurante decepcionou
Na Ruta 16

Arriscamos um sanduba
Nosso amigo Carlos do Hotel La Habana


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